N ° 013 — Criadores brasileiros: em quais investir ?
O português é a 5ª língua mais usada no DeSo, depois do inglês, holandês, espanhol e francês.
A comunidade brasileira no DeSo é muito dinâmica e crescente.
Entrevistamos vários designers brasileiros talentosos, incluindo uma artista de renome internacional: Monica Rizzolli.
Conheça os artistas brasileiros e veja quais são potencialmente os bons investimentos.
MONICA RIZZOLLI
Monica Rizzolli é uma artista brasileira de 40 anos de renome internacional.
Após dois anos de formação em uma escola de artes na Alemanha, ela fez estudos universitários por quatro anos no Instituto de Artes de São Paulo, depois um ano de especialização na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte.
Monica tem 40 anos e, desde 2015, já participou de vinte e duas exposições e apresentações no Brasil, Espanha, Alemanha, China e Estados Unidos.
Monica fez uma venda recorde em 13 de setembro de uma coleção NFT na plataforma Art Blocks por um valor de 1.623 Ether, o equivalente a 5,55 milhões de dólares. Sua coleção intitulada Fragments of an Infinite Field consiste em 1.024 obras únicas sobre o tema das flores. A originalidade da coleção é que as representações das flores mudam de acordo com a estação.
Monica desenha e pinta à mão, mas também é programadora e transforma suas pinturas em obras digitais animadas.
Conta: @MonicaRizzolli
BECOPRO
Rafael Draga, também conhecido como Becopro, é grafiteiro no Rio de Janeiro desde 2012 e os personagens que ele pintava nas ruas agora estão virando NFT.
Formou-se em Design de Moda em 2009 e sempre foi apaixonado pela arte em todas as suas formas. « Hoje o NFT está mudando minha vida », disse ele.
Ele começou com o personagem fantasma através da conta @becopro e depois que todas as obras foram vendidas ele completou seu segundo projeto chamado @desoghost.
« No começo tive um pouco de dificuldade », disse ele, « por que não sei falar inglês, porem as pessoas da comunidade me agregaram de uma forma linda e isso me impulsiono a fazer cada vez mas arte e a evoluir nas minhas técnicas artísticas.
Hoje estou tão feliz em ter a oportunidade de vender minha arte para tantas pessoas incríveis que so me ajudam desde de o inicio nesta comunidade. »
QABRIEU
Gabriel Nicolau de Lima, mais conhecido como Qabrieu, é um artista de 29 anos que mora na zona sul de São Paulo.
Desde a infância ele está imerso na música. Ele começou na bateria aos 5 anos.
“ Entrei na arte porque não gosto de ficar sozinho ”, diz ele.
A mudança para a arte digital foi um grande evolução para sua carreira artística.
« Atualmente, procuro aprimorar ainda mais minhas técnicas artísticas », disse ele, « arriscando no uso de diferentes materiais. »
« Procuro colocar autenticidade e sinceridade em todas as minhas criações », diz ele.
Qabrieu tem um estilo pessoal original e cheio de emoção.
Conta: @Qabrieu
THE PHILOSOPHER
No mundo do NFT ele é conhecido como O Filósofo, mas como professor de filosofia da Universidade Federal do Amapá seu nome é Rodrigo Cid. Rodrigo é pós-doutor em filosofia e autor de diversos livros. Ele também é artista e curador virtual no metaverso Cryptovoxels, Substrata.
Desenvolveu a paixão pela arte em 2016/2017, quando morava em Minas Gerais. Ele fez vários cursos de treinamento e desenvolveu uma técnica que chama de Nanjing Breath que é o nanquim gotejado e soprado. Sua primeira exposição em Ouro Preto chama-se O Sopro e a Forma.
Fez várias outras exposições em Ouro Preto, Rio de Janeiro e Brasília.
A galeria AVA geralmente o representa por suas obras físicas, enquanto a Galeria Binaria o desempenha por suas obras virtuais.
Depois que várias de suas obras foram roubadas de uma exposição, ele parou de expor por quase um ano. Foi nesse ponto que ele voltou sua atenção para as obras virtuais. « Vi uma forma de apresentar a digitalização das minhas obras, sem ter de colocar minhas peças em risco », afirma.
Posteriormente, ele descobriu Cryptovoxels e a produção de wearables (acessórios para avatares e terrenos do metaverso). Ele começou a organizar exposições virtuais. Com uma colega, criou a galeria Brazucas NFT e organizou uma exposição com mais de 100 artistas brasileiros. A famosa artista Monica Rizzolli participou.
Ele pretende usar sua experiência no metaverso no DeSo.
Conta: @The_Philosopher_
UM POUCO MAIS DE ISO
Ele se chama Danilo Cunha e assina como Um pouco mais de iso.
Danilo é fotógrafo e artista visual originário de Mogi Mirim no estado de São Paulo.
Ele mistura habilmente essas duas artes e as transforma em NFT.
O tema principal de suas fotos é a aceitação.
Ele usa as suas fotos como base para stencil e lambe lambe.
Conta: @umpoucomaisdeiso
KAY SARA
Nascida em 1996 no município de Iauaretê, na fronteira com a Colômbia, no estado do Amazonas, Kay Sara é filha de indígenas das etnias Tariano e Tukano. Aos 7 anos mudou-se com a família para Manaus, onde residiu até os 22 anos. Em Manaus, fez suas primeiras experiências no cinema e no teatro.
Atuou em diversos filmes e séries como, “Un Giorno Devi Andare” — Um dia você deve partir — (2013), “Antes o Tempo Não Acabava” (2016), A Terra Negra Dos Kawa, (2018). Participou do grupo Dyróa Bayá, no espaço cultural SESC Pompeia em São Paulo com a performance solo Pê’tía’Nawe — Extermínio (2018), na série Aruanas da TV Globo (2018), e na peça “Brian ou Brenda ” (2019–2020). Em 2019 recebeu o convite para ser Antigone na peça do diretor suíço Millo Rau (2020–2021).
Conta: @KaySara
DIORAMA
Diorama se chama Maíra Mesquita e é de São Paulo, cidade onde viva também. Ela se formou em cinema e trabalha como diretora artística audiovisual desde 2005. Ela também trabalhou em teatro e dança, e eu tive algumas experiências com performance e artes visuais.
No início de 2018, ela participou de uma residência artística no estado do Rio de Janeiro onde desenvolveu uma série de vídeos em que insetos interagiam com miniaturas.
“No início de 2021”, diz ela, “quando fui convidada por um amigo para entrar no Bitclout, achei que poderia ser uma boa idéia retomar o projeto com as miniaturas. E comecei a fazer experiências curtas com os meus materiais. Como diretora de arte, e na verdade bem antes, guardo uma infinidade de materiais e objetos variados, já que, no meu trabalho, quase tudo pode ser matéria prima.
Maíra pretende dar continuidade a essa investigação a partir da coreografia dos objetos, do poder gráfico e simbólico que possuem, gerando movimento com a técnica de animação Stop Motion.
Contas: @diorama e @MairaMesquita
Obrigado @BrazilianCreators !
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Editor e desenhos: @PhilippeMeunier
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